quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Ciberespaço




Que espaço é esse? O espaço do não mais privado, o espaço público e virtual da informação, informação que agora se apresenta pela impossibilidade de seu total domínio. Se antes tínhamos acesso a determinado número de exemplares de livros em nossas escolas, e conseguíamos ler toda a “Coleção Vaga-Lume”, hoje se torna inviável contermos o todo, pois o que está disponível é da ordem do infinito. Enquanto a Biblioteca Nacional, situado no Rio de Janeiro, recebe diariamente uma média de 150 exemplares de livros, o ciberespaço, com sua mega rede de comunicação, recebe milhares de informações, algo que cresce à cada segundo, mais e mais.

Mas o que fazer diante dessa avalanche de produção? Pierre Lévy (assistir vídeo disponibilizado) vem nos falar da importância em filtrarmos os conteúdos disponíveis, já que não mais podemos abrangê-lo em sua totalidade, e ainda que o pudéssemos, estariam imediatamente ultrapassados, visto ser a novidade um dos motores da produção incessante. Lévy enfatiza a necessidade de atribuirmos um sentido à toda essa gama de informação, e que esse sentido é pessoal. Ele aponta para nossa responsabilidade com nosso próprio conhecimento, que não mais nos é dado pronto, por exemplo, pela escola, mídia, igreja, família, Estado ou amigos. A visão é tão ampla e diversificada que nos é de inteiro encargo a atribuição de um sentido para tudo o que nos cerca.



O espaço formal de educação, representado pelas universidades, também estão tendo que mudar sua metodologia de ensino para se adequarem ao conceito da responsabilização pessoal pela própria aprendizagem. Ela não é mais a detentora mor das informações, tampouco lhe cabe a exclusividade da tarefa de transmiti-las. Seu atual papel tem sido o de gerenciar e estimular os alunos a buscarem e trilharem seus percursos na construção do conhecimento, oferecendo-lhes as inúmeras ferramentas virtuais, como o ensino à distância. A esse respeito, veja o que Lévy (http://caosmose.net/pierrelevy/educaecyber.html) afirma ser necessário: “(...) a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto e à distância (AAD) no cotidiano e no ordinário da educação. É verdade que o AAD explora certas técnicas do ensino à distância, inclusive a hipermídia, as redes interativas de comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cybercultura. O essencial, porém, reside num novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede. Nesse quadro, o docente vê-se chamado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos, em vez de um dispensador direto de conhecimentos.”

Quanto à inteligência coletiva, assista ao vídeo no qual Lévy apresenta a importância das redes sociais como espaço de manifestação das capacidades não reconhecidas nos meios tradicionais, e a formação de uma cultura de grupo que se sobrepõe à inteligência idividual:



Para finalizar, gostaríamos de apresentar um pequeno vídeo sobre o alcance da internet na vida cotidiana:



Até a próxima,
Tatielly Bonan

O Bombardeio das Redes Sociais



Toda época de revolução é um período de profundas mudanças de paradigmas, trazendo inúmeros desafios e oportunidades. As transformações do cenário social e de negócios nos últimos anos têm causado uma verdadeira revolução. Quem consegue perceber a transformação e abraçar rapidamente o novo paradigma costuma se tornar um vencedor no novo cenário.

Uma das principais mudanças que temos enfrentado são as mídias sociais. Alavancadas pelas tecnologias e plataformas digitais, as mídias sociais explodiram recentemente e trazem consigo regras próprias.

Com as redes sociais os relacionamentos vão sendo formados virtualmente através de uma estrutura social composta por pessoas, organizações, territórios, etc. - designadas como nós – que estão conectadas por um ou vários tipos de relações (de amizade, familiares, comerciais, sexuais, etc.), ou que partilham crenças, conhecimento ou prestígio. Os sites de redes sociais geralmente funcionam tendo como base os perfis de usuário - uma coleção de fatos sobre o que o usuário gosta, não gosta, seus interesses, escolaridade, profissão ou qualquer outra coisa que ele queira compartilhar.

O objetivo das redes sociais é juntar um grupo de pessoas com quem você esteja interconectado por um ou mais fatores. Tem a característica de serem de livre acesso ao público, sem cobranças por participação. Neste ambiente virtual, os membros têm espaços para interagirem, trocando informações e experiências. Os participantes em geral, têm um perfil semelhante, tanto pessoal quanto profissional, e escolhem participar das redes sociais que reúnem mais pessoas com hábitos e características similares as suas.

Depois que um paradigma se estabelece, torna-se muito confortável continuar resolvendo problemas dentro dele e muito difícil de aceitar ou compreender soluções fora dele. Entretanto, quando um novo cenário se estabelece, por mais resistentes que as pessoas sejam em mudar, já não se consegue mais resolver problemas usando o modelo anterior. Mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas enfrentarão as mudanças que as mídias sociais têm trazido e passarão pelos estágios da insegurança até o amadurecimento e consolidação do novo paradigma.

Andrea Nogueira David Bastos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Falas de Freud, em As mulheres de Freud, p. 37.


"Uma mulher inquieta vai ao médico ou às compras".

"As mulheres são as mais capazes".

"Em geral as mulheres aguentam melhor do que os homens".

"Uma mulher não pode ganhar o sustento e criar os filhos ao mesmo tempo. As mulheres como um grupo não lucram com o movimento feminista moderno; no máximo algumas individualmente se beneficiam."